Capítulo 88
Capítulo 88
Capítulo 88
A porta da casa de Dionísio foi arrombada por Noe Serpa do lado de fora.
Quando os dois homens olharam para cima e se viram, nenhum deles esperava encontrar a outro em seu campo de visão.
Sem pensar muito, Noe Serpa avançou e agarrou a gola da camisa de Dionisio,
empurrando–o contra a parede.
Seus olhos penetrantes o encararam enquanto ele falava friamente, sem levar em conta o relacionamento que tiveram no passado: “Você está tentando se matar?”
“Me matar?” – Dionísio sorriu com desdém: “Interessante. Então, envolver–se com Inês é como procurar a morte?”
O rosto furioso de Noe Serpa era belo e imponente. Ele abriu a boca para dizer algo, mas se conteve e depois soltou Dionisio. Ambos estavam respirando com dificuldade, claramente tentando controlar suas emoções.
Noe Serpa fez um grande esforço para falar devagar: “Onde ela está?” Content © provided by NôvelDrama.Org.
“No banheiro.”
Dionisio conseguiu se acalmar antes de Noe Serpa: “Ela foi drogada pelo Miro.”
“Eu sei.” – Noe Serpa andou a passos largos em direção ao banheiro do segundo andar da casa dos Dionísio: “Eu mesmo vou acertar as contas com o Miro.”
Dito isso, ele abriu abruptamente a porta do banheiro e viu Inês pendurada na borda da banheira. Quando ela o viu, levantou a cabeça, com o rosto pálido já corado pela droga, uma visão sem dúvida tentadora.
A ideia de que Dionisio a tinha visto nesse estado acendeu uma raiva incontrolável em Noe Serpa.
Ele pegou uma toalha na prateleira ao seu lado e a envolveu nela, tirando seu corpo molhado da água. Inês encostou a cabeça no peito de Noe Serpa e, inconscientemente, murmurou: “Noe Serpa…“.
Aquele sussurro suave foi como um martelo pesado batendo em seu coração,
derrubando uma parte de sua defesa psicológica. Sabendo que ela estava delirando, Noe Serpa respondeu mesmo assim.
Ele disse: “Uh–huh“.
Quando ele saiu carregando Inês, passando por Dionisio, que estava do lado de fora do banheiro, os olhos de Noe Serpa se estreitaram ligeiramente, seus dedos se cerraram instintivamente, mas ele ainda disse a Dionísio: “Obrigado pela ajuda, Dionísio“.
“Huh.” – Dionísio sorriu sarcasticamente, ignorando completamente a advertência de Noe
Serpa: “Eu não o ajudel, fiz isso por Inês.”
“Você dá tanta importância à minha ex–esposa que me sinto honrado.”
O sorriso frio de Noe Serpa se intensificou, seu rosto diabólico exalava um ar gelado. Dionisio, ciente de sua hostilidade, franziu a testa e perguntou: “Noe Serpa, você não quer mais ser meu irmão, é isso?”
“Isso é com você.”
Noe Serpa abraçou a mulher mais forte, e ao levantar a cabeça, um lampejo de frieza passou por seus belos olhos afiados: “Eu te aviso, não mexa com quem não deve.”
“Você se mete demais.” – Dionisio riu na hora: “Sua ex–mulher não tem mais nada a ver com você, por que você continua obcecado por ela? Se você admitir que se apaixonou pela Inês, eu não me importaria de ter uma competição justa com você.”
“Eu me importo.”
Os olhos de Noe Serpa se estreitaram de repente, ele pareceu sorrir, mas seu tom era ameaçador: “Você não é digna“.
Dito isso, ele saiu carregando Inês para fora da casa de Dionísio. Ao sair, Noe Serpa se ergueu alto e imponente. Dionísio observou sua silhueta se afastar por um longo tempo, antes de desviar o olhar e soltar uma risada fria.
“Não tem graça.”
Dionísio tirou o celular do bolso e habilmente discou um número: “Alo, sou eu. Quero saber o que realmente aconteceu com Inês há cinco anos… E também onde seus pais. estão agora?”