Chapter 57: Capítulo 56
Chapter 57: Capítulo 56
Manuela.
— Mas por que não Rafael? — me olhou com a sobrancelha arqueada. A escolha dos nomes ficavam
cada vez mais complicada.
— Nome horrível — rolei os olhos e beberiquei meu suco — estou pensando em Benjamin — Diego
fez careta — o que? — ergui as sobrancelhas — é um nome lindo.
Eu e Diego estávamos na piscina do prédio dele, hoje o calor estava de matar então resolvemos pegar
uma corzinha também. Ao contrário do que todo mundo pensava, nós não estávamos juntos, mesmo
que não parece ainda existia orgulho, ego e a uma negação de sentimentos da nossa parte. Aos
poucos eu ia descobrindo o que eu sentia por Diego, era estranho aceitar que o garoto que eu mais
odiei na vida era pai do meu filho e também de ser uma pessoa que eu nunca imaginei na minha vida
estar emocionalmente envolvida.
A vida de fato era uma caixa de surpresa.
Nós ficamos conversando sobre possíveis nomes durante a tarde inteira, lá para as quatro nós
subimos já que estava começando a esfriar. No espelho do elevador, eu fitei minha barriga redondinha
a mostra, ela estava crescendo rápido e já era perceptível que eu carregava um serzinho em meu
ventre. No colégio, as pessoas já deveriam saber, estar comentando e apenas esperando eu dar as
caras para começar as fofoquinhas. Essa semana eu não fui para o colégio, até me senti mal por faltar
dias direto mas eu estava esgotada, cansada de tanta matéria que o professor socava na gente.
Mantive minha cabeça longe de estresse escolar e foquei só no trabalho, que não tinha como eu faltar
de jeito algum.
— Quer fazer alguma coisa hoje? — Diego me abraçou por trás e na mesma hora eu arrepiei.
— Depende — sorri de lado — o que seria? — me virei de frente para ele e entrelacei meus braços
em seu pescoço.
— Você escolhe — beijou meu pescoço devagar.
Iniciei um beijo calmo, Diego passava a mão pelo corpo devagar enquanto nós beijávamos. Ele me
pegou no colo me levando para seu quarto, fechou a porta com o pé e me deitou na cama. Fiquei por
cima do mesmo, enquanto o beijava sarrava em seu colo e já dava pra sentir seu membro ereto sobre
minha calcinha. Ele segurou minha nuca firme, me olhava no fundos dos olhos enquanto tirava meu
biquíni e de leve começou a brincar com o biquinho do meu peito me fazendo arfar.
Porra, que homem.
Diego se levantou fazendo eu ficar sentada em seu colo e chupou com vontade meus seios, com a
mão livre foi desamarrando a calcinha do meu biquíni devagar e a jogou no chão. Eu já estava
sedenta, o queria pra ontem dentro de mim, me fazendo gemer e gozar. Diego ficou em pé, eu ajoelhei
lentamento o olhando nos olhos e estava mais que claro o seu desejo em mim. Brinquei com suas
bolas para provoca-lo, prendi meu cabelo olhando para Diego que sorriu, segurei em sua cintura e
passei a língua por todo seu pau. Depois de muita provocação, o chupei com vontade, o chupei até
ver que as pernas de Diego estavam fraquejando e até ele gozar na minha boca.
Diego me puxou me segurando pela nunca, me colocou de quatro e não pensou duas vezes antes de
estocar em mim. Eu gemia alto a cada estocada e quando ele aumentou a velocidade revirei os olhos
puxando a coberta da cama, ele conseguia me fazer ir ao céu em questão de segundos. Quando nos
demos por cansados, deitamos um no ladinho do outro ofegantes e suados. Diego ficou fazendo
carinho na minha barriga enquanto conversávamos, no meio disso eu peguei no sono e dormi igual
uma pedra.
Que foda tinha sido essa.
...
Acordei no susto após um pesadelo com Gabriel, fazia um tempo que eu não sonhava com ele, era
sempre o mesmo pesadelo, ele me batendo e eu perdendo o bebê. Eu estava suada, com a
respiração falhando e sentindo uma dorzinha na lateral da barriga onde eu passava a mão. Diego
entrou no quarto na mesma hora, fechou o semblante quando me viu e veio na minha direção.
— O que houve, Manuela? — se sentou do meu lado preocupado me olhando — está sentindo
alguma coisa? — assenti e indiquei com a cabeça a barriga.
— Tive um pesadelo com Gabriel, o bebê deve ter ficado agitado — suspirei fundo — muito, inclusive
— ai, filho — choraminguei.
— Você tem certeza que não é melhor ir no hospital? — assenti — isso pode ser sério, Manuela — se
levantou me olhando.
— Não é, ele só está agitado — disse de olhos fechados passando a mão na barriga.
Diego foi na cozinha e voltou com um copo d'água me entregando, bebi o mesmo e deitei novamente.
A dor foi passando aos poucos, tinha mandado uma mensagem para minha obstetra falando sobre o
ocorrido e a mesma disse que era normal e caso continuasse eu teria que ir para emergência mas
graças a Deus foi passando. Tomei um banho relaxante assim que a dor passou, Diego tinha pedido
pizza, vesti uma calcinha qualquer que tinha pego na minha bolsa e coloquei uma blusa de Diego.
— Já vai se apossar das minhas coisas? — me olhou com uma sobrancelha arqueada e eu o dei a
língua.
Meia hora depois a pizza chegou, comemos sentados no sofá assistindo um filme qualquer que
passava na televisão. Assim que terminamos, lavei o que tínhamos sujado e deitei no sofá apoiando a
cabeça no colo de Diego e peguei no sono ali mesmo.Material © NôvelDrama.Org.
De bucho cheio eu ficava com o cansaço triplicado, dormia em uma fração de segundos.
...
Diego.
Manuela dormiu no meu colo, nossa relação estava estranha mas estávamos bem, nós éramos
apenas amigos mas sabíamos do que rolava entre a gente. Era complicado demais, as vezes me
pegava negando em gostar da Manuela mesmo eu sabendo que no fundo, estava mais que envolvido.
A gente estava no típico jogo de quem gosta mais não demonstra, acho que assim como pra mim, pra
ela também era estranho o que estava acontecendo esses meses, não sabia explicar.
A poeira tinha abaixado e uma nova tinha surgido e eu estava falando do meu pai. Quando voltei para
o Rio, pretendia ficar alguns meses, nada demais, apenas para distrair minha mente de São Paulo
pois eu estava mais que precisando. Já se passaram cinco, quase seis meses desde então, Manuela
tinha engravidado, só tinha eu como apoio e parecia que uma grande parte de mim não queria ir
embora por causa dela, não queria deixá-la.
Já fazia um mês que eu não atendia as ligações do meu pai e só participava das reuniões da empresa
quando era necessário, eu estava tentando evitá-lo ao máximo mas sabia que ele alguma hora a casa
ia cair e eu teria que voltar ou ele viria até mim. Eu praticamente tinha largado minha vida em São
Paulo e começado uma nova no Rio em um piscar de olhos, meu tempo estava ficando curto e eu teria
que agir minha vida.
Ou eu iria acabar perdendo o posto da empresa, só eu sabia do que meu pai era capaz.
Peguei Manu no colo com dificuldade e a levei até a cama, ajeitei seu corpo e a cobri com o edredom.
Antes de deitar tomei um outro banho para relaxar, eu estava apreensivo com tudo isso já fazia um
tempo, Manuela não sabia de nada e eu queria deixá-la fora disso. Vesti uma samba canção vinho e
uma blusa velha que eu costumava dormir, deitei de frente para Manuela que dormia que nem um
anjo, nem parecia ser uma furacão acordada.
Demorei pra pegar no sono, meus pensamentos não me deixavam pregar os olhos.
Eu tinha que ajeitar tudo isso.